Estudo apresenta as razões pelas quais novos negócios da área de tecnologia falham mais do que acertam
Buscar inspiração nos empreendedores de sucesso é o caminho mais comum para quem é – ou deseja ser – fundador de uma startup. É claro que estudar a jornada de quem alcançou o status de unicórnio proporciona lições valiosas, mas também vale a pena olhar para o outro lado da moeda. Frequentemente ignoradas, as histórias de fracasso têm muito a ensinar. Os erros dos outros podem evitar que você erre.
Essa é a premissa da Failory, uma iniciativa que estuda startups que “morreram” pelo caminho. “Fundadores cometem erros. Os melhores aprendem com eles”, destaca o site da empresa, que lançou um estudo apresentando as razões pelas quais novos negócios da área de tecnologia falham mais do que acertam:
- Nove em cada 10 startups morrem (dados de 2019). Esta proporção se mantém desde 2014 e já é conhecida no ecossistema. Startups que nunca pivotaram ou que pivotaram mais de duas vezes têm maior chance de falhar.
- Quando há investimento de Venture Capital (VC), os negócios tornam-se mais resilientes e um quarto sobrevive. Mas apenas uma em cada 2 mil startups consegue aportes de VCs.
- Motivos das falhas: problemas com product-market fit (34%), marketing (22%), equipe (18%), finanças (16%), e tecnologia (6%).
- Onde há mais falhas: em áreas de alta densidade tecnológica ou grande potencial de escala, como Blockchain, Inteligência Artificial e Robótica. Os ecossistemas mais seguros para startups estão concentrados em Estados Unidos, China e Europa. Na América Latina, Colômbia e México são referências.
As histórias de quem falhou são as melhores lições a conferir. A Failory criou uma plataforma que reúne cases e entrevistas com os founders, que já inclui, por exemplo, a história da Quibi, que levantou US$ 1,8 bilhão em investimentos antes de morrer.
Mais detalhes sobre o estudo da Failory, e dos cases, você confere no artigo na The Shift.
Fonte: The Shift
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